O MAIOR Golpe da Internet no Brasil
Dinheiro fácil na internet na mira da polícia
Empresa Telexfree, com sede no Espírito Santo, virou febre e está sendo investigada. Há relatos de lucros individuais acima de R$ 3 milhões
No caso da Telexfree, a febre começou no ano passado e ainda não há seguidores que denunciaram prejuízo. Ao contrário, autônomos, comerciantes, metalúrgicos, bancários, bombeiros e até policiais entraram no negócio. Eles investiram R$ 10 mil, R$ 20 mil, venderam bens ou até saíram de seus empregos por acreditar na promessa de lucro da empresa.
A Telexfree afirma que a principal fonte de receita está na venda de serviço de telefonia via internet, chamada VoIP (voz sobre IP). Para isso, recruta “divulgadores” que publicam anúncios do produto em redes sociais e sites de classificados, e são remunerados por essa tarefa.
MENTIRA - Pergunte se os divulgadores ou as pessoas que estão na empresa usam o Voip eles nem sabem usar e nunca usaram, pois o produto não é importante e sim o GOLPE em sim mesmo.
MENTIRA - Pergunte se os divulgadores ou as pessoas que estão na empresa usam o Voip eles nem sabem usar e nunca usaram, pois o produto não é importante e sim o GOLPE em sim mesmo.
No entanto, os próprios divulgadores, em suas páginas, entregam uma incoerência do negócio, ao se concentrarem muito mais na conquista de novos membros – mais vantajosa financeiramente para eles – do que na propaganda do serviço de telefonia pelo computador. Com isso, predominam anúncios de recrutamento em detrimento da propaganda do VoIP, anunciado pela empresa como seu “carro chefe”.
MENTIRA - Pergunta a qualquer um - quantas pessoas usam o VOIP e vocês vão ver que ninguém usa - pois os ganhos para pagar os divulgadores vem do recrutamento de novos membros.
Para a Telexfree, seu negócio é uma “nova forma de fazer publicidade”, já que seus 682 mil divulgadores no mundo – 90% deles no Brasil - colocam diariamente cerca de 2,3 milhões de anúncios da empresa na internet. Mas a “inovação” é vista com desconfiança pela polícia e analisada pelos promotores do Ministério Público.
A delegada Gracimeiri Gaviorno, da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), conduz a investigação sobre a empresa. Para ela, há indícios de que o modelo seja semelhante ao golpe da pirâmide financeira, que já levou várias pessoas à prisão, porque quando não há novas adesões, o esquema não se sustenta e os que estão embaixo ficam no prejuízo.