Como grupo buscava novos associados
Em Juiz de Fora, novos membros vinham sendo recrutados por meio de uma palestra de apresentação da empresa, que ocorria todas as terças-feiras, nas quais os membros pagavam R$ 10 de entrada, mas novatos entravam gratuitamente. Conforme a metodologia apresentada por eles, ganha mais quem conquista novos adeptos.
Assim, assistir aos vídeos aumenta o saldo de Loyalty Points (LPs), já os Encashable Loyalty Points (ELPs) são pontos adquiridos pela associação de novos membros. A unidade de cada uma das modalidades era, inicialmente, convertida em dólar (US$ 2) e, atualmente, valia R$ 1. No entanto, a moeda começou a desvalorizar e era possível identificar membros tentando vender seus pontos por até R$ 0,30.
Isso porque a Mister Colibri, segundo as vítimas, teria parado de pagar seus associados para assistir vídeos. Até o mês de agosto, ainda era possível utilizar os LPs para cadastro de novos membros. Desta forma, o novo associado pagava diretamente ao antigo o valor do registro. No início deste mês, o esquema mudou, e o LP passou a ser utilizado apenas para compras de produtos com desconto. A Colibri prometia vender um tablet, com preço abaixo do mercado, com parte do pagamento em LP. Até o início desta semana, os produtos ainda não eram entregues aos interessados.
Advogado nega ação criminosa
Segundo as vítimas, o local estourado ontem era, inicialmente, utilizado para troca de pontos acumulados por dinheiro. "Eles pagavam em espécie ou cheque no próprio escritório. Depois, o pagamento passou a ser feito via transferência bancária lá em meados de junho, e foi quando muita gente parou de receber." Além de dinheiro, os afiliados puderam realizar, por algum tempo, a conversão da pontuação por smartphones, computadores, tablets e outros eletrônicos na própria empresa. "Isso coincidiu com a época em que os pagamentos eram feitos em dinheiro. Depois, ninguém mais conseguiu trocar nada aqui", diz uma estudante de 19 anos. Ainda conforme os associados, a Mister Colibri havia anunciado a criação de um E-commerce, onde os pontos obtidos poderiam ser trocados por mercadoria via internet.
Na sede estourada ontem, no Centro, havia um cartaz notificando que, devido ao lançamento do comércio virtual, apenas os cadastrados entre maio e junho que já estivessem agendados poderiam retirar os produtos no escritório. "Nunca consegui ou soube de quem conseguiu pegar os produtos pelo site. Só sei de gente que, como eu, teve 100% de prejuízo", diz um vendedor de 34 anos, que gastou R$ 30 mil, sem reaver parte alguma da quantia.Um professor de 32 anos, que recebeu R$ 13 mil dos R$ 28 mil investidos, relata ter sido ameaçado quando tentou receber a quantia restante. "Prometeram que, em um ano, eu não apenas recuperaria o que gastei, mas teria lucro."
Segundo um dos advogados da firma, Denar Lima, a empresa é de publicidade. Nela, as pessoas cadastradas assistem vídeos promocionais com objetivo de divulgá-los. "Não há qualquer atividade ilícita. O que foi apreendido durante a operação corresponde a brindes e material de trabalho. Nada do que foi encontrado aqui pode configurar algum tipo de atividade criminosa." Questionado pelas pessoas que se diziam lesadas pelo esquema e aguardavam o desenvolvimento da operação no local, ele garantiu que ninguém terá prejuízo. "A empresa estava passando por um período de ajustes e adaptações, mas todos receberão o que devem."
Isso porque a Mister Colibri, segundo as vítimas, teria parado de pagar seus associados para assistir vídeos. Até o mês de agosto, ainda era possível utilizar os LPs para cadastro de novos membros. Desta forma, o novo associado pagava diretamente ao antigo o valor do registro. No início deste mês, o esquema mudou, e o LP passou a ser utilizado apenas para compras de produtos com desconto. A Colibri prometia vender um tablet, com preço abaixo do mercado, com parte do pagamento em LP. Até o início desta semana, os produtos ainda não eram entregues aos interessados.
Advogado nega ação criminosa
Segundo as vítimas, o local estourado ontem era, inicialmente, utilizado para troca de pontos acumulados por dinheiro. "Eles pagavam em espécie ou cheque no próprio escritório. Depois, o pagamento passou a ser feito via transferência bancária lá em meados de junho, e foi quando muita gente parou de receber." Além de dinheiro, os afiliados puderam realizar, por algum tempo, a conversão da pontuação por smartphones, computadores, tablets e outros eletrônicos na própria empresa. "Isso coincidiu com a época em que os pagamentos eram feitos em dinheiro. Depois, ninguém mais conseguiu trocar nada aqui", diz uma estudante de 19 anos. Ainda conforme os associados, a Mister Colibri havia anunciado a criação de um E-commerce, onde os pontos obtidos poderiam ser trocados por mercadoria via internet.
Na sede estourada ontem, no Centro, havia um cartaz notificando que, devido ao lançamento do comércio virtual, apenas os cadastrados entre maio e junho que já estivessem agendados poderiam retirar os produtos no escritório. "Nunca consegui ou soube de quem conseguiu pegar os produtos pelo site. Só sei de gente que, como eu, teve 100% de prejuízo", diz um vendedor de 34 anos, que gastou R$ 30 mil, sem reaver parte alguma da quantia.Um professor de 32 anos, que recebeu R$ 13 mil dos R$ 28 mil investidos, relata ter sido ameaçado quando tentou receber a quantia restante. "Prometeram que, em um ano, eu não apenas recuperaria o que gastei, mas teria lucro."
Segundo um dos advogados da firma, Denar Lima, a empresa é de publicidade. Nela, as pessoas cadastradas assistem vídeos promocionais com objetivo de divulgá-los. "Não há qualquer atividade ilícita. O que foi apreendido durante a operação corresponde a brindes e material de trabalho. Nada do que foi encontrado aqui pode configurar algum tipo de atividade criminosa." Questionado pelas pessoas que se diziam lesadas pelo esquema e aguardavam o desenvolvimento da operação no local, ele garantiu que ninguém terá prejuízo. "A empresa estava passando por um período de ajustes e adaptações, mas todos receberão o que devem."
'Pirâmides se mantêm enquanto houver confiança'
Conforme o professor de finanças e mercado de capitais da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFJF, Fabrício Pereira Soares, as pirâmides financeiras, de forma conceitual, têm as mesmas características e todas se mantêm saudáveis enquanto existir confiança e novos membros. São eles os responsáveis por fornecer lucratividade a quem está há mais tempo no esquema. "Outro fator comum nestas pirâmides é a falta de algo concreto sendo vendido. Você investe dinheiro, consegue lucro, mas não leva qualquer produto para casa."
O discurso é sustentado pelo doutor em economia Fernando Agra. O estudioso afirma não conhecer o funcionamento da Mister Colibri, e, por isso, não é possível afirmar se trata ou não de pirâmide. "Muitos me perguntam sobre isso, mas, como economista, afirmo que nenhum investimento é sustentável rendendo mais de 240% ao ano. Tudo que se paga acima da média de mercado é de se desconfiar."
Agra disse que uma pirâmide financeira funciona como uma progressão geométrica da matemática. Ele exemplificou o conceito por meio da teoria da população, publicado em 1798, que dizia que a produção de alimentos no mundo crescia em progressão aritmética (PA), e a população mundial em progressão geométrica (PG). "O crescimento em PG é multiplicado e, por isso, cresce mais rápido que o PA. Ou seja, um dia faltaria comida para alimentar a todos. O mesmo digo sobre uma pirâmide, para render lucro a todos os participantes, é necessário que a base (novos membros) cresça na mesma proporção. Se isso não acontecer, ela desaba."
Rogerio Silva de Juiz de Fora
ResponderExcluir-
Com certeza a nova proposta da empresa apenas confirma a falta de carater do empreendimento, se vc parar pra pensar, nao sai mais dinheiro
do cofre da mister colibri, os afiliados so recebem quando afiliam mais alguem, o golpe ja esta dado, so nao ve quem nao quer, daqui a pouco
haverao mais LPs do q gente querendo comprar, o preço despenca e bingo entra em colapso… com esse novo metodo a empresa joga os afiliados no
fogo, fazendo com q eles corram atras de novos afiliados, assim a mentira tem q ser passada adiante a todo custo senao e prejuizo na
certa… pra quem investiu e claro… entao pessoal bora arranjar mais otarios como nos mesmos…kkkkkk isso mesmo… tambem to no barco…
O COLIBRI VOOU... E DESSA VEZ PRA CADEIA.
ResponderExcluirTOMA OTARIOS, EU COM MAIS DE 15 ANOS DE EXPERICENCIA EM MMN, AVISEI MUITOS E MUITOS AMIGOS, Q MESMO ASSIM ENTRARAM E SE FUDERAM, COMO MUITOS E MUITOS OUTROS...
VOA VOA COLIBRIZINHO... PRA VOCE IR VER UM VIDEOZINHOOOOO... (NA CADEIA)
AE GALERA... COMPRO LP'S... PAGO R$ 0,0000000001 POR CADA 100000 PL'S... KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
FOMOS ENGANADOS MAIS UMA VEZ!!! VENDERAM UM PEIXE QUE NÃO TINHAM!!! AGORA PESSOAS COM DÍVIDAS (IGUAL A MIM) FUI ENGANDO!!! CADEIA NELES!!A MISTER COLIBRI JÁ FALIU E MUITOSS AINDA NÃO QUEREM ENXERGAR!!!!PATÉTICOS.......
ResponderExcluirDaniel Licá denunciou a STC
ResponderExcluir-
Devolvam o que pagamos! Vcs mentiram ao prometer DINHEIRO. LPS não servem pra nada! E-commerce de vcs é uma fraude; Não respondem emails e adulteram nossos ganhos.
Entrei na justiça contra vcs e, farei vídeos mostrando os golpistas que sois vós.
Vejam quantas pessoas deixam de entrar na outra fraude chamada STC por causa de meus videos. Vcs vão perder, assim como nós perdemos. Postei os vídeos e enviei ao ministério público, onde já estão tomando providências. O próximo será contra vcs.
Foi apresentado nesta terça-feira (18) à imprensa o material apreendido durante operação da Polícia Civil que investiga um escritório representante da Mister Colibri em Juiz de Fora. Na ocasião, o chefe de departamento da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), Rogério de Melo Franco, e a titular da 7ª Delegacia Distrital, Mariana Veiga, que investiga o caso, explicaram que os objetos, muitos importados, foram recolhidos em três endereços onde houve busca e apreensão: OURO JOIAS ETC
ResponderExcluir